Gestos que parecem simples no nosso dia a dia podem ajudar a salvar vidas. Quando falamos de pessoas que estão prestes a cometer um suicídio, uma palavra amiga ou alguns minutos de atenção podem ser decisivos. Por isso, a campanha Setembro Amarelo foi criada no Brasil para ajudar na conscientização sobre o assunto. Neste ano, o tema da campanha é “Agir salva vidas”, isso quer dizer sobre nos atentar aos sinais das pessoas ao nosso redor, estender a mão e estabelecer um diálogo livre de julgamentos.
Quais são as maiores causas
A depressão está entre alguns dos fatores que favorecem os pensamentos autodestrutivos e que levam ao risco de suicídio. O contexto de mudanças que sofremos durante a pandemia causou muitos impactos para a saúde mental. De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado pela revista The Lancet, os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril do ano passado. Nestes casos, buscar o apoio de profissionais capacitados é indispensável.
Problemas familiares em geral também estão no ranking de fatores que podem levar ao suicídio. Não ter esse espaço de dialogo com as pessoas da família ou não se sentir compreendido, pode acarretar em diversos transtornos. Uma saída é tentar estabelecer um contato mais próximo com as pessoas do nosso convívio, dar mais atenção e estar atento aos questionamentos sem julgamentos.
- Dependência de drogas ou álcool
Outra pesquisa recente, também publicada pela revista cientifica inglesa The Lancet, mostrou que pessoas com histórico de internação hospitalar devido ao uso excessivo de álcool e drogas ou por envolvimento em violência, têm riscos 5 vezes maiores de tentarem suicídio na década seguinte. O mais indicado é buscar tratamento contra dependência química e outras atividades complementares, como atividades físicas e esportivas. Nestes casos, qualquer atividade para ocupar o corpo e a mente pode ajudar.
O que podemos fazer para ajudar?
Conforme abordamos anteriormente, é importante fortalecer os vínculos afetivos com a nossa família e amigos e não descartar os sinais que podem aparecer, desde as mudanças repentinas de humor ao excesso de raiva ou sentimentos de culpa. Oferecer apoio aos seus entes queridos, conversar e escutar com paciência, são atos que parecem pequenos, mas que são de muita ajuda. Os seus minutos de atenção podem salvar vidas.
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